Alesy Soares Oliveira

DAS RUAS DE VILA FLOR PARA SALA: POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO


O presente artigo tem como objetivo abordar as possibilidades de construção de materiais didáticos a fim de serem ministrados em sala de aula apontando para uma educação patrimonial que faz uso do método histórico no ambiente escolar, fazendo com que o aluno faça parte da construção do seu próprio conhecimento. Para tal apontamento, será usado parte de uma experiência ocorrida em um projeto de extensão realizado em 2017 na UFRN intitulado “PELAS PRAÇAS E RUAS DE VILA FLOR: História Local, Memória e Produção do Conhecimento Histórico Escolar" que consistia na tarefa de produzir materiais didáticos para o tal município rio-grandense. Partindo dos pressupostos estabelecidos pela crescente área do ensino de história, será estabelecido caminhos para serem percorridos em sala de aula, tendo Vila Flor como um exemplo, mas que poderia ser transposto para outra realidade, apenas usando o método como guia.

 

Vila Flor: Início e Trajetória

 

Um breve contexto histórico sobre o município: Vila Flor foi criada na capitania do Rio Grande a 10 de outubro de 1762, por força da Carta Régia de 3 de Março de 1755 (carta que promovia ao predicamento de vila todos os antigos aldeamentos indígenas existentes nas províncias), a partir do aldeamento carmelita de Nossa Senhora do Desterro de Igramació, de acordo com seus Autos de Criação. Recebeu a sua denominação em obediência às instruções que impunham designações de localidades portuguesas às novas vilas que foram criadas em razão da referida Carta Régia, a saber, em referência à vila portuguesa de mesmo nome, situada no distrito de Bragança. A vila foi construída entre 1762 e 1769, sob os auspícios do juiz Miguel Carlos Caldeira de Pina Castelo Branco. Enquanto aldeia instalada no começo do século XVIII, cresceu e prosperou sob a administração dos carmelitas, tendo sido a quinta a ser elevada à condição de vila na capitania do Rio Grande. Enquanto vila, fora sede de uma unidade religiosa e político-administrativa, possivelmente a Freguesia de Nossa Senhora do Desterro, também designada por alguns autores de Freguesia Vila Flor. (FLOR, 2013).

 

Em 1858, logo após a expulsão dos jesuítas, por meio de uma lei provincial, a sede do povoado de Vila Flor é transferida para a povoação de Uruá, que viria a se tornar o atual município de Canguaretama, desmembrado de Natal. As dimensões do edifício da casa de câmara e cadeia e da praça central, em contraste com o casario que a circunda, possivelmente é indicativo de que a vila fora muito importante até 1858. A Instituição de uma lei em 1892 criou o distrito de Vila Flor. O distrito de Vila Flor deixou de existir, ressurgindo somente após 5 anos. Também em 1940, alterando a denominação do distrito, de Vila Flor para Flor. Um tempo depois, o distrito ganha autonomia política, e se separa de Canguaretama e passando à condição de município do Rio Grande do Norte, preservando a denominação Vila Flor. A instalação oficial do novo município ocorreu em 1º de fevereiro. Desde a emancipação, Vila Flor é constituída apenas pelo distrito-sede (FLOR, 2013).

 

O panorama apresentado anteriormente está presente na história oficial do município e até mesmo usado pela prefeitura de Vila Flor enquanto uma História oficial, alguns aspectos dessa história podem ser estudados com mais afinco. A constituição da área de Vila Flor é bastante interessante, possivelmente toda sua área litorânea fora negociada por interesses ainda carentes de pesquisa, mas que já contradizem as análises passadas de câmara cascudo, enquanto uma história já contada, sem muitas contradições (CASCUDO, 2002). A imagem a seguir mostra como está atualmente o território de Vila Flor. 

 

 


Fonte: Ilustração retirada do Google Imagens.

 

Vila Flor só iria readquirir sua autonomia municipal em 1963. Por causa destas situações de mudança, Câmara Cascudo, com “O livro das velhas figuras”, conta que um cantador chegou a perguntar em um verso: “Vila, dize teu nome, /Também te quero chamar.../Tu és a Vila da Penha, /Canguaretama ou Uruá?” (CASCUDO, 2002).

Algo presente nas narrativas da cidade desde Cascudo é o fatídico dia de perda da autonomia municipal em 1858, em diversas fontes analisadas no projeto que está sendo tomado como base para a pesquisa, ocorrem falas, termos e indicações de uma vila que se acabou, que se encontrava velha, decadente, melancólica e alienada a um processo de total abandono.

 

Percebe-se que as idas e vindas do casamento territorial de Vila flor com Canguaretama deixou marcas em seu território, uma região com esse pano de fundo possibilita aulas das mais diversas maneiras, tanto pelas pistas deixadas na região de seu passado imperial, como a Casa de Câmara e Cadeia (umas das mais preservadas no Brasil, tendo passado por uma reforma anteriormente) e o contorno de sua praça idealizado na mesma época, quanto o seu próprio território é um exemplo de fonte de pesquisa a ser usado pelo professor.

 

O leque de caminhos possibilitados por apenas um contato prévio com fontes primárias já iniciam diversos questionamentos, no chão da sala de aula as orientações de um trabalho de pesquisa podem tomar proporções satisfatórias no tocante a construção do pensamento histórico ou mesmo a identificação dos alunos enquanto sujeitos históricos.

 

Material didático: Ponto de partida

 

Questões como a espacialidade, função do estado e até mesmo assuntos mais específicos podem surgir de um olhar mais atento aos arredores de sua localidade. Com o auxílio do professor, a aula, que muitas vezes pode parecer deslocada da realidade dos alunos, pode evoluir em atividades e ações que abraçam um tipo de temática mais enriquecedora para a construção do conhecimento e para valorização da pesquisa em seu sentido didático.

 

As fontes históricas constituem-se enquanto um grande leque de possibilidades e que dizem respeito a todo e qualquer produto do passado marcado pela ação humana, ou seja, a base para a feitura do conhecimento histórico. Pode-se destacar algumas noções ao trabalhar as fontes no ambiente escolar enquanto materiais didáticos. Para Paulo Mello:

 

“O conceito de material didático abrange a totalidade de objetos materiais, naturais, industrializados ou produzidos pelo professor ou pelo aluno, com finalidade pedagógica ou outra, aproveitados pela escola e inseridos numa ação educativa (MELLO, 2010, p. 62).

 

Não muito longe disso está Fiscarelli, pesquisadora dos materiais didáticos, que também entende essas relações enquanto maiores:

 

“Não só objetos, mas expressões humanas como a música, o teatro, o cinema, com suas características artísticas próprias, também são utilizadas em nossas escolas como materiais didáticos, na busca de melhor compartilhamento dos conteúdos que devem ser ensinados aos alunos. (FISCARELLI, 2009, p 86)”

 

Nessa discussão o livro didático aparece como um dos principais materiais didáticos, servindo muitas vezes em nossa história da educação como uma escola para professores. Comumente o livro não consegue abordar todos os assuntos preteridos pelo professor, sua essência enquanto ferramenta não possibilita o trabalho de pesquisa e construção de novos materiais didáticos. O livro didático é apenas uma das formas do material didático, e não deve ser o único.

 

O Professor deve buscar criar situações em que o uso de materiais didáticos auxiliam no processo de ensino e aprendizagem. No caso de Vila Flor, município afastado do grande centro urbano e com uma população de pouco menos de 2000 habitantes, atividades como essas são essenciais para um bom funcionamento das práticas afirmativas do ensino.

 

A contextualização das fontes e o trabalho de seleção das mediações a partir desse esforço, deve servir a orientação da temática assim corroborando com a ideia de Libâneo:

 

“Ao selecionar os conteúdos da série em que irá trabalhar, o professor precisa analisar os textos, verificar como são abordados os assuntos, para enriquecê-los com sua própria contribuição e a dos alunos, comparando o que se afirmar com fatos, problemas, realidades da vivência real dos alunos (LIBÂNEO, 1990, p. 15).”

 

Possibilidades em sala de aula

 

Um primeiro olhar na cidade de Vila Flor, o prédio da casa de câmara e cadeia desponta na paisagem da cidade, é sem dúvida a principal atração do pequeno município, e o uso feito pelas comunidades adjacentes em diversas ações é algo comum. O uso de elementos poderia partir de uma primeira observação encaminhada pelo professor às diversas características presentes no prédio em questão.

 

A pesquisa a partir daí se daria por questões feitas pelos alunos, dúvidas comuns como “Quando o edifício foi criado? Por que ele se chama Casa de Câmara e cadeia?” e outras demandas mais específicas da realidades dos alunos também poderiam surgir em relação ao seu uso na comunidade. O espaço se mostra vivo e pulsante por mais que os anos tenham se passado, a história do prédio se confunde com a da cidade.

 

Rubenilson Brazão Teixeira nos traz alguns apontamentos, em um texto que aborda sobre as questões arquitetônicas da casa de câmara e cadeia com o pano de fundo da era pombalina, traz um relato da criação da vila.

 

“A vila foi criada pelo juiz Miguel Carlos Caldeira de Pina Castelo Branco, em 10 de outubro de 1762. Com vistas à sua fundação, ele ordenou a reunião dos habitantes das proximidades da missão e de aldeias tais como a de Utinga e outras” (TEIXEIRA, 2005, p. 199).

 

A participação ativa dos moradores na construção da cidade é algo presente nas fontes, uma análise dessas fontes poderiam enriquecer a aula devido aos relatos e o usos desses discursos a fim de aproximar os alunos do lugar em que estão inseridos. Parte do conhecimento produzido em aula pode reverberar em outros projetos que compreendam a cidade toda como uma grande sala de aula.

 

Antonia Terra de Calazans Fernandes irá contribuir na discussão analisando os estudo próprio da cidade e seu uso na produção de material didático, ela afirma que:

 

“O uso de materiais com paisagens distintas das conhecidas e vividas pelos estudantes podem possibilitar, também, reflexões a respeito das características específicas do local onde convivem. Ou seja, pela diferença é possível indagar os elementos particulares de cada uma das realidades debatidas.” (FERNANDES, 2012, p. 111).

 

Com essa relação de imagens citadas pelos alunos por meio de diálogo, fotografias ou mesmo desenhos, o contraste do imaginário da cidade vivida com suas pretensões de espaço rearranjado, formam ligações que permitem avançar no estudo dos aspectos que constituem o lugar onde os alunos moram, e de forma mais geral aponta para outros assuntos necessários para o desenvolvimento do processo de aprendizagem. Em Vila Flor em outro ponto que se destaca é o formato da praça que remete também à época da criação da cidade.

 

O levantamento histórico é uma das ferramentas que podem aproximar os alunos dos temas propostos. A apresentação de documentações, imagens, textos, músicas e etc. deve ser afastada de uma ideia que o documento histórico apenas é o documento oficial ou aqueles contidos em “livros velhos”. É importante para os alunos que a dimensão do que é histórico seja trabalhada.

 

As possibilidades aqui contidas poderiam ser discutidas e adaptadas em todos os anos de ensino da rede básica, podendo muito bem ao tratar de império no 7º ano, por exemplo, em meio a reformas pombalinas e decisões no alto escalão do estado imperial, a pacata Vila Flor fora influenciada, mas não somente o assunto poderia percorrer por esse caminho, a discussão pode ser encaminhada por meio de cartilhas e panfletos descritivos da principais mudanças na estrutura de Vila Flor, baseando-se nas fontes preparadas previamente pelo professor, uma comparação com outras casas de câmara e cadeia seria um exercício interessante para se pensar as diferenças dos espaços e as demandas passadas e presentes no lugar em que se vive.

 

Considerações finais

 

O olhar sobre a cidade em que se vive permite colocar várias possibilidades de aulas e temas em aberto. Um campo de estudo tão rico que seria infeliz a tentativa de expor todos os caminhos possíveis para materiais didáticos em sala de aula. O presente texto apenas buscar deixar pistas sobre o que se tem de possibilidades para a formatação de aulas que busquem o desenvolvimento do pensamento histórico frente ao uso da realidade do aluno, aqui o exemplo foi o espacial, mas outras temáticas podem surgir com uma orientação do professor e o fortalecimento do sentido de pesquisa no ambiente escolar.

 

Referências Biográficas

 

Alesy Soares Oliveira, graduado em Licenciatura em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e mestrando em História pela mesma Universidade.

 

Referências Bibliográficas

 

CÂMARA CASCUDO, Luís da. Nomes da Terra: História, Geografia e Toponímia do Rio Grande do Norte. Natal: Sebo Vermelho, 2002.

 

FERNANDES, Antônia Terra de Calazans. Produção e Uso do Material Didático. In: VIANA, Hélder do Nascimento; ROCHA, Raimundo Nobato Araújo da; ARRAIS, Raimundo Pereira Alencar (org.). Cidade e Diversidade: Itinerários para a produção de materiais didáticos em história. Natal: Edufrn, 2012. p. 9-307. (1).

 

FISCARELLI, Rozilene. A construção do saber sobre a utilização de objetos de ensino brasileiro. Tese (Doutorado) - Universidade Estadual Paulista (UNESP), Araraquara/ SP, 2009.

 

FLOR, Prefeitura Municipal de Vila (comp.). Histórico de Vila Flor. 2013. Disponível em: http://www.vilaflor.rn.gov.br/?page_id=2. Acesso em: 24 abr. 2021

LIBÂNEO, José. Carlos. Didática. Coleção Magistério: 2º Grau. São Paulo: Cortez, 1990

 

MELLO, Paulo Eduardo Dias de. Material didático para a educação de jovens e adultos: história, formas e conteúdo. Tese (Doutorado) - São Paulo, Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo - FEUSP, 2010.

 

TEIXEIRA, Rubenilson Brazão. O espaço urbano regular como discurso: as vilas do Rio Grande do Norte na “Era de Pombal”. Vivência, Natal, v. 9, n. 29, p. 189-206, 2005.


 

8 comentários:

  1. Olá, Alesy Soares! Parabéns pelo trabalho! A temática da sua proposta possui uma importante relevância para o ampliar o conhecimento sobre memória e patrimônio na formação dos discentes de ensino escolar. Será que seria possível agregar nessa abordagem uma proposta interdisciplinar como a sustentabilidade? Como seria para inserir sobre a temática do meio -ambiente por meio de uma abordagem que envolva as ciências naturais e também com conceitos das ciências humanas, em especial, a História?

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    1. Olá Douglas, Obrigado pelo Comentário. Vila Flor, em especial, tem uma potencialidade muito proveitosa na área de meio-ambiente e em questões de sustentabilidade, por exemplo, o município ainda possui uma área com resquícios de mata atlântica que fica à beira de um rio perene em que é comum a pesca e o lazer em contato com o ambiente natural. Creio que a temática se encaixaria facilmente nas discussões de interdisciplinaridade com outras áreas. No caso da História, uma possibilidade seria relacionar contato atual com essas zonas de proteção ambiental e o que está registrado nas fontes citadas do período imperial, demonstrando em sala de aula as diferenças de relações com o espaço e a historicidade do conceito de preservação ambiental, além dos motivos científicos para justificar a manutenção dessas áreas com o auxílio das ciências naturais, o que seria apenas um dos vários caminhos desse assunto.

      Alesy Soares Oliveira

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  2. Boa noite Alesy Oliveira!

    Parabéns pelo seu texto e pesquisa. É muito interessante o trabalho com educação patrimonial, memória e história local no ambiente escolar. Gostaria de saber se o autor já realizou alguma aplicabilidade do material didático, abordado no texto, em sala de aula.

    Obrigada!

    Mayra Ferreira Barreto

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    1. Olá Mayra, fico feliz pela leitura do texto. O material produzido partiu de um projeto de extensão que tinha recursos limitados. A ideia era oferecer todo esse material produzido ao longo de um ano para o município de Vila Flor, a fim de que novos trabalhos fossem feitos. Porém, devido a uma serie de imbróglios políticos ou mesmo falta de interesse das pessoas influentes na cidade, o trabalho não foi pra frente. Em suma, foi produzido um folhetim com informações básicas da cidade que serviriam tanto para um professor elaborar uma aula com as referências e fontes citadas ou um turista curioso que visitasse a cidade. Acredito se eu tivesse que fazer algo parecido novamente, conversaria com pessoas do Turismo para enriquecer o folhetim nesse aspecto. Por fim, na época tentamos sanar todos os problemas com algo que serviria para muitos usos, essa foi nossa saída.

      Alesy Soares Oliveira

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  3. Ótimo artigo. Parabéns.
    Há muito me pego pensando como incentivar para a promoção da história levando em consideração as necessidades do dia a dia, como por exemplo, a necessidade de espaço, que nos leva a nos desfazermos de um móvel velho, por exemplo.
    Nesse sentido, pegando carona no questionamento do Douglas sobre inserir a sustentabilidade, haveria como inserir a questão de preservação do ambiente (de forma geral) como um tipo de educação histórica?

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    1. Olá Luiz Adriano, grato pela leitura. Uma questão muito interessante é como algo se torna valoroso ao ponto de ser preservado. Isso pode levar um aula a inúmeros caminhos quando colocamos os alunos no meio dessa discussão. A destruição ou manutenção de objetos (ou símbolos) também fazem parte da história, tal como construir uma estátua de um prefeito ou a derrubada da mesma, até mesmo a mudança de nomes de determinados lugares, todos são aspectos históricos que eu deixaria claro em uma aula sobre patrimônio histórico. Existem maneiras de valorar ou destituir objetos com valor histórico de forma menos agressiva, para um aluno da rede básica de ensino, a valoração deve ser mais privilegiada, pois não é a regra. Então um bom exercício é buscar objetos que tenham uma valoração memorialista para os alunos e depois dialogar com lugares que remetam a uma preservação histórica e com o paralelo entres esses dois exemplos, buscaria demonstrar para os alunos os motivos para a preservação dos lugares de história e memória.

      Alesy Soares Oliveira

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  4. Alesy. parabéns pelo trabalho, também gostaria de saber se foi inserida na pratica educativa o material diddático? abs

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    1. Olá Jaqueline, Obrigado pelo comentário. Esse projeto rendeu alguns planos de aula de campo no ensino superior, encabeçada pelo orientador do projeto. Salvo engano, já fora utilizado pelo menos em dois momentos. Também houve uma experiência de uma apresentação dos materiais para os professores da região de Vila Flor com a entrega de possibilidades e novos caminhos para no ambiente escolar. Infelizmente em meio a pandemia, práticas como essas ficam inviáveis, mas acredito que depois disso tudo, os trabalhos em Vila Flor, assim como em municípios longe da esfera habitual dos holofotes, serão revisitados e ganharam espaço nas sala de aulas e nos espaços múltiplos em que sempre há algo a ser observado.

      Alesy Soares Oliveira

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