Marlon Barcelos Ferreira

ARQUEOLOGIA, EDUCAÇÃO PATRIMONIAL E HISTÓRIA REGIONAL NO MUSEU DA SERRA DO EVARISTO - CE

 

Neste trabalho descreveremos brevemente as pesquisas desenvolvidas no Sítio Arqueológico do Evaristo, na Comunidade Quilombola da Serra do Evaristo, no município de Baturité-CE, e refletiremos sobre as possibilidades de uso da Educação Patrimonial, no Museu Comunitário da Serra do Evaristo. O conceito de Educação Patrimonial é uma introdução relativamente recente na área de educação histórica no Brasil, e marca uma interface entre a arqueologia e as políticas ligadas ao patrimônio e ensino de história. Podemos definir de forma resumida, como sendo o uso educacional de bens culturais (material e imaterial) como ponto de partida para o aprendizado histórico e com a preocupação de formar cidadãos ativos e conscientes de seu papel como agentes históricos (GRUNBERG, 2000).

 

O atual Estado do Ceará, antes da chegada dos europeus, já era habitado por grupos nativos pertencentes a inúmeras etnias que ocupavam a região litorânea e o seu interior. O atual município de Baturité, local da comunidade Quilombola do Evaristo, não fugia a regra e também foi ocupado por grupos nativos antes da conquista portuguesa. Durante muito tempo, o Estado brasileiro e os diversos agentes ligados à escrita da história, no caso, os historiadores e arqueólogos, privilegiaram a história e os vestígios e artefatos arqueológicos dos segmentos dominantes da sociedade (FUNARI, 2003). O passado ligado às populações nativas ficou no esquecimento ou era tratado como um objeto de curiosidade ou uma evidência material dos habitantes  primitivos do Brasil, em uma visão evolucionista da  sociedade (SCHWARCZ, 1993).

 

Nas últimas décadas, como resultado do avanço da luta dos povos indígenas e de diversos outros avanços sociais, políticos e das pesquisas arqueológicas, todo esse passado ligado às populações nativas vem lentamente emergindo e saindo do esquecimento social (ALMEIDA, 2010). Diante desses importantes avanços na visibilidade dos povos nativos na história do Brasil, entendemos que é necessário desnaturalizar a falsa percepção de que as memórias e as histórias de uma sociedade emergem de um trabalho objetivo, afinal, essas histórias e memórias da sociedade são resultados de negociações e conflitos e emergem ou submergem de acordo com os interesses de grupos e pessoas (POLLAK, 1989). Nesse contexto, destacamos as pesquisas arqueológicas realizadas na Serra do Evaristo e a posterior criação do Museu Comunitário na localidade, consiste em um trabalho pioneiro no estado do Ceará de exposição arqueológica acerca de elementos da cultura material dos povos nativos, realizados em uma comunidade do interior do estado (PEIXOTO, 2012).

 

Os primeiros registros escritos sobre sítios arqueológicos na região do atual Estado do Ceará, remontam ao século XVIII (VIANA; LUNA, 2002), mas somente no século XIX, tivemos o início de pesquisas arqueológicas que se intensificaram no século XX, com a institucionalização da ciência arqueológica no Brasil (FUNARI, 2003). Nesse contexto de expansão das pesquisas e da arqueologia no Brasil nas últimas décadas (FUNARI, 2003), observamos no estado do Ceará, principalmente a partir da década de 1990, um crescimento das pesquisas arqueológicas em várias regiões do interior do Estado (VIANA; LUNA, 2002). Nesse cenário, no ano de 2012, arqueólogos e técnicos ligados ao IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), começaram um projeto de escavação que resultou na recuperação de inúmeros vestígios e artefatos de povos pertencentes aos primeiros ocupantes do Ceará, na Comunidade Quilombola da Serra do Evaristo, localizado no Município de Baturité.

 

Ao longo da pesquisa, os arqueólogos e os outros agentes conseguiram recuperar inúmeros artefatos e vestígios materiais pertencentes aos povos originários que habitaram aquela região. Um dos principais materiais recuperados pelos arqueólogos, foi um esqueleto humano que causou grande impacto científico e na comunidade. Esse esqueleto teve sua idade confirmada através da análise de pedaços de carvão obtidos no local e na qual se obteve uma idade estimada de 660 ± 30 AP (Antes do Presente) e 670 ± 30 AP ( SOUSA, M. J. S. ; LUIS, G. ; MORAES, S. S, 2015).

 

No processo de pesquisa e da escavação arqueológica, a própria comunidade foi chamada a interagir, com a realização de cursos de arqueologia para a comunidade e com a participação de moradores e alunos locais nas escavações arqueológicas e nos trabalhos laboratoriais de análise dos materiais arqueológicos provenientes da escavação (PEIXOTO, 2012). Entendemos que ao realizar o seu trabalho, o arqueólogo assume a responsabilidade de produzir conhecimento sobre os vestígios materiais ou artefatos escavados e que a partir daí, esses elementos materiais assumem um papel importante na formação identitária e memorial dos grupos ou indivíduos envolvidos, pois, como salienta Pedro Paulo Funari, “A criação e a valorização de uma identidade nacional ou cultural relacionam-se, muitas das vezes com a arqueologia.” (FUNARI, 2003, p.101).

 

Sendo assim, o patrimônio arqueológico é também uma das maneiras pelos quais uma sociedade tem de conhecer o seu passado, e assim realizar e afirmar sua identidade (FUNARI, 2003). Desta maneira, as ações dos arqueólogos na comunidade da Serra do Evaristo foram no sentido de que esse patrimônio arqueológico, materializados nos inúmeros vestígios matérias recuperados, fossem vistos também como parte integrante da história e da identidade dos moradores locais. Nesse sentido, como resultado das ações dos arqueólogos e da luta dos moradores locais, foi criado no ano de 2013, o Museu Comunitário da Serra do Evaristo, para a exposição e preservação dos artefatos e dos vestígios recuperados nas pesquisas arqueológicas realizadas na localidade.

 

Entendemos que a criação do Museu Comunitário da Serra do Evaristo se enquadra na perspectiva de transformar o material arqueológico e o museu local, em um espaço também voltado para a realização de uma educação histórica, e não apenas voltado para fins turísticos. Dentro desta perspectiva, ressaltamos que nos últimos anos tem ganhado espaço no Brasil, esse dialoga entre patrimônio (material e imaterial) e o ensino de história. Um tema recente na área educacional e nas políticas ligadas ao patrimônio cultural, consistindo no uso educacional de bens culturais diversos para a formação de cidadãos plenos e conscientes da importância da preservação do patrimônio material e imaterial (GRUNBERG, 2000).

 

Para tanto, dentro desta perspectiva de ensino e uso do patrimônio como local de aprendizado, tivemos no Brasil a introdução na década de 1980, da metodologia que foi denominada em português de Educação Patrimonial. Como resultado de debates e indagações que surgiam entre os educadores sobre o papel dos museus como local e espaço de ensino e aprendizagem histórica, em 1983, aconteceu o I Seminário sobre o Uso Educacional de Museus e Monumentos, no Museu Imperial na cidade de Petrópolis no Estado do Rio de Janeiro. O conceito e a metodologia de trabalho proposta pela Educação Patrimonial, no Brasil foi primeiramente definido pelas pesquisadoras Maria Horta, Evelina Grunberg e Adriane Monteiro: 

 

“Trata-se de um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo. A partir da experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho da Educação Patrimonial busca levar as crianças e os adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural.”(HORTA; GRUNBERG; MONTEIRO,  1999, p.5)

     

Assim, a educação patrimonial aparece como uma importante ferramenta metodológica nas mãos de historiadores e professores, que assim podem transformar um museu e seus artefatos, em uma área educacional com o intuito de construir cidadãos conscientes e de reforçar a necessidade de preservação. Com a utilização dos museus e seu acervo arqueológico, em local de ações pedagógicas e se utilizando de diferentes técnicas e atividades educacionais para tal intento (visitas, peças teatrais, dinâmicas, etc.).

 

Afinal, do ponto de vista educacional, em uma abordagem sócio-cultural, se reconhece que o conhecimento é fruto das interações do indivíduo com o meio na qual ele está inserido. Concedendo assim, ao sujeito um papel central na produção do saber como um todo. Onde segundo Paulo Freire (1979), para que o homem se constitua como sujeito, é fundamental que ele, integrado num determinado ambiente histórico, reflita sobre ele e tome consciência de sua historicidade e da realidade social no qual está inserido. Pois desta forma,

 

“Ao apropriar-se do sentido e da peculiaridade de suas manifestações em todos os aspectos da vida diária, esses indivíduos tendem a modificar suas atitudes em relação aos bens, tangíveis e intangíveis, a recuperar os sentimentos de autoestima e de cidadania.” (HORTA; GRUNBERG; MONTEIRO, 1999, p.9).

 

Dentro da ótica de se utilizar o patrimônio arqueológico para fins educacionais, o Museu Comunitário da Serra do Evaristo oferece uma estrutura propícia para a realização de atividades educacionais. No espaço museológico se desenvolvem visitas guiadas para alunos, turistas e visitantes, exposição dos artefatos e vestígios e etc. Ao percorrer o museu, o visitante tem um olhar direto sobre objetos e pode aprender elementos da cultura material das pessoas que viveram naquele local a centenas de anos no passado. A exploração visual dos artefatos arqueológicos como urnas e machados, serve como suporte inicial de comunicação entre o passado e presente para o visitante. Para tal efeito, no Museu Comunitário da Serra do Evaristo, as peças estão identificadas com cartazes e algumas delas estão com textos e ilustrações explicativos sobre as pesquisas, curiosidades e dados arqueológicos, o que facilita a o entendimento e a visualização dos visitantes, sejam alunos, moradores ou turistas (PEIXOTO, 2012).

 

É uma pequena exposição, mas cumpre sua função de preservar e expor as peças retiradas do próprio sítio arqueológico que existe na comunidade. Assim, a organização dessa exposição na localidade de origem do material, está inserida dentro desta perspectiva, como salientam Maria Horta, Evelina Grunberg e Adriane Monteiro:

 

“A Educação Patrimonial é um instrumento de “alfabetização cultural” que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que o rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido. Esse processo leva ao reforço da auto-estima dos indivíduos e comunidades e à valorização da cultura brasileira, compreendida como múltipla e plural.” (HORTA; GRUNBERG; MONTEIRO,1999, p.6)

 

Mas, a educação patrimonial não deve ser vista como uma simples ida a um sítio arqueológico, na verdade o ideal é que seja parte de um projeto pedagógico maior na qual a visita ao museu, se insira dentro de um projeto educacional e que se possa assim, ampliar as atividades educacionais oferecidas (se forem oferecidas) no museu visitado, com ações prévias realizadas em sala de aula e complementares depois de terminada a visita. Neste ponto é de se salientar que o ideal é que a escola realize á visita dentro de um projeto pedagógico previamente planejado pelos professores, pois a preparação dos alunos é uma etapa muito importante a ser realizada na escola antes do passeio a um sítio arqueológico. O significado da visita é o de estimular e levantar hipóteses sobre os bens culturais e não os alunos chegarem cheios de respostas prontas, ou fiquem apenas olhando ou passeando pelo local em uma atitude passiva diante do patrimônio. 

 

Nesse sentido, ressaltamos que a metodologia Educação Patrimonial pressupõe quatro etapas a serem percorridas: observação (exercícios de percepção sensorial como adivinhações, etc.), registro (como desenhos, etc.), Exploração (analise dos dados colhidos, etc.) e apropriação (com a culminância do projeto idealizado pelo professor) (GRUNBERG, 2000). Assim, previamente o professor (a) deve elaborar um projeto, elencando os objetivos e a maneira como o museu e seus objetos e artefatos vão ser trabalhados e absorvidos pelos alunos ao longo do projeto escolar.

 

Concluímos que no Sítio Arqueológico do Evaristo, o trabalho do arqueólogo não se encerrou na escavação, ele foi além desta etapa da arqueologia. Os arqueólogos desempenharam um importante papel social, não apenas recuperando vestígios e artefatos enterrados, mas também levando a sociedade sua história através da exposição dos artefatos em um museu comunitário. Os artefatos e vestígios materiais quando possível, devem ser expostos para a comunidade local, para que a mesma possa se reconhecer e valorizar esse patrimônio, tornando-se protetores e guardiões do seu próprio passado.

 

No caso aqui relatado, através do museu comunitário erguido próximo ao local do sítio arqueológico, tivemos a união da preservação do patrimônio e da possibilidade de sua utilização educacional junto à comunidade de origem. Reforçando o resgate da história local e a cidadania de seus habitantes e contribuído para que surjam novos olhares sobre a história e a memória local.

 

Referências biográficas

 

Marlon Barcelos Ferreira é Doutorando em História Social do PPGHS-UERJ

 

Referências bibliográficas

 

ALMEIDA, Maria celestino de. Os índios na História do Brasil. Rio de Janeiro: FGV, 2010.

 

FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: 1979.

 

FUNARI, Pedro Paulo. Arqueologia. São Paulo: Contexto, 2003.

 

GRUNBERG, Evelina. Educação Patrimonial: Utilização dos Bens Culturais Como  Recursos Educacionais. In: Cadernos do CEOM, n. 14, 2000. Disponível em : https://bell.unochapeco.edu.br/revistas/index.php/rcc/article/view/2133/1222

 

HORTA, M. L., GRUNBERG, E. MONTEIRO, A. Guia Básica de Educação Patrimonial. Brasília: UNB, 1999.

 

LUNA, Daniel; VIANA, Verônica. “Arqueologia Cearense – Histórico e Perspectiva” in:Clio Arqueológica – n. 15, 2002, p. 235-241.

 

PROUS, André. Arqueologia Brasileira. Brasília: UNB, 1992.

 

PEIXOTO, Marcus.” Sítio funerário descoberto no Ceará tem cerca de 700 anos” in: Jornal Diário do Nordeste. Fortaleza, setembro de 2012,  Disponível em: http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/regiao/sitio-funerario-descoberto-no-ceara-tem-cerca-de-700-anos-1.604052

 

POLLAK, Michael. “Memória, esquecimento, silêncio”. in: Revista Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v.2, n.3, 1989, p.3-15.

 

SOUSA, M. J. S. ; LUIS, G. ; MORAES, S. S. “Evaristo: Identidades, demarcação e lutas. (Estudo etnográfico do quilombo da Serra do Evaristo em Baturité-Ce)” in: Anais do V REA - Reunião Equatorial de Antropologia e XIV ABANNE - Reunião de Antropólogos do Norte e Nordeste, 2015,Disponível em: http://www.evento.ufal.br/anaisreaabanne/gts_download/_Manoel%20Johnson%20Sales%20Sousa%20-%201019958%20-%204134%20-%20corrigido.pdf

 

SCHWARCZ, Lilia Moritz. O Espetáculo das Raças – cientistas, instituições e questão racial no Brasil 1870-1930. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

 

14 comentários:

  1. Você diz:"possibilidade de sua utilização educacional junto à comunidade de origem".
    Só possibilidade ou há esse uso?
    Murilo Luiz Gentil de Oliveira

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    1. Boa tarde Murilo. Obrigado pela pergunta. Digo, existiu o uso educacional por parte dos arqueólogos. Obrigado Marlon B. Ferreira

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  2. A educação patrimonial é de fato indispensável para a conservação da memória histórica em uma região – como fora observado ao longo do texto dado o exemplo deste museu situado no Ceará. Apesar disso, sabe-se que ainda há não um conhecimento solidificado na sociedade que atente para a importância dos diversos patrimônios como constituintes da cultura e tradição popular, além da relevância do trabalho arqueológico. Como você acha que esse sentimento de identificação ao patrimônio cultural pode ser fortalecido no corpo social?
    Cinthia Mirelly Gomes Barbosa

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    1. Boa tarde Cinthia. Obrigado pela pergunta. Um dos pilares da educação patrimônio é justamente fazer essa conexão entre o indivíduo e o patrimônio trabalhado. Assim, a educação patrimonial é uma ferramenta importante para o desenvolvimento de cidadãos conscientes em nossa sociedade. Grato Marlon Barcelos Ferreira

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  4. Boa tarde!
    Primeiramente, excelente texto, Marlon Ferreira!
    Dito isso, no tocante ao museu comunitário da Serra do Evaristo, como se dá sua relação com o Poder Publico Municipal, de Baturité-CE?
    Atenciosamente,
    Maykon Albuquerque Lacerda
    Graduando em História/Licenciatura -CESC/UEMA

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    1. Boa tarde. Obrigado pela Pergunta Maykon, existiu um apoio mas não sei responder atualmente como está a relação. Obrigado Marlon B. Ferreira

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  5. Ótimo texto! Frente às mudanças que o conceito de museu vem passando na atualidade, fiquei me questionando sobre as diversas possibilidades que os museus podem oferecer enquanto espaços de educação não formal. Nesse sentido, e tendo em vista que a ideia de Educação Patrimonial como "alfabetização cultural" já tem sido largamente discutida e criticada no âmbito dos estudos em patrimônio e educação, gostaria, a partir de sua experiência, que comentasse quais estratégias nós, professores e professoras de História, podemos estar utilizando para despertar sensibilidades em relação à cultura material. Isso é pertinente ao passo em que educar para o patrimônio não se resume simplesmente em apontar o que é e o que não é patrimônio, mas sim em despertar sensibilidades em relação à permanências, visibilidades, apagamentos, silenciamentos..., em que o direito à memória, o direito à cidade e o direito à cidadania têm estado, cada vez mais, na pauta das discussões.
    Desde já agradeço.
    Atenciosamente,
    Alexandra Sablina do Nascimento Veras

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    1. Boa noite Vera. Obrigado pela pergunta. A educação patrimonial é uma metodologia muito rica e que precisa ser efetuada dentro de um projeto com objetivos definidos previamente pelo professor. Assim, baseada em um projeto e objetivos, o professor vai traçar uma estratégia ..pode ser um teatro, jogral, simulação e por ai vai. Como exemplo, eu uma vez fiz uma atividade em que parte dela consistia os alunos imaginarem como foi feita a construção de um prédio histórico....isso aproximou eles da construção e eles passaram a perceber que aquilo estava próximo deles..era feito com calor e suor humano....Mas como falei, depende do projeto e objetivos...Obrigado. Marlon B. Ferreira

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  7. André Luiz Garrido Barbosa27 de maio de 2021 às 10:52

    Parabéns pelo texto Marlon ! Leitura instigante e que leva a várias possibilidades de uso da educação patrimonial como recurso de ensino de história. A partir dessa perspectiva abordada por você ao longo do texto, que outras possibilidades de uso da educação patrimonial podemos trazer para o cotidiano escolar ?

    Atenciosamente.
    André Luiz Garrido Barbosa.
    garrido-andre@hotmail.com

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    1. Boa noite André. Obrigado pela pergunta. A educação patrimonial é uma metodologia muito rica e que aborda qualquer tipo de patrimônio (material e imaterial) e nem precisa ser tombado pelo IPHAN. Pode ser o que a comunidade considera como patrimônio, tipo um prédio local, uma receita, etc e pode ser feita em sala de aula. Sem precisar ir ser em um museu. Claro que dentro de um projeto com objetivos definidos previamente pelo professor. Obrigado. Marlon B. Ferreira

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  8. Marlon, parabéns pelo seu trabalho e por compartilhar conosco. abraços

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    1. Obrigado Professora. Foi um prazer participar deste evento e contar com sua colaboração. Abraços e Paz e Bem!

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