Jaqueline Ap. M. Zarbato

MUSEUS E ENSINO DE HISTÓRIA:  UMA COMPARAÇÃO ENTRE AÇÕES DIDÁTICAS EM MUSEUS NO BRASIL E NA ARGENTINA

 

Essa proposta faz parte do projeto de pesquisa: “Patrimônio histórico-cultural material e imaterial nas cidades de Mato Grosso do Sul e seu impacto histórico- cultural: Cultura regional e formação de um sistema de preservação a partir da educação patrimonial”,  desenvolvido na UFMS/CG. Nesse recorte da pesquisa, comparamos  dois museus: O museu José Antônio Pereira( situado em Campo Grande/MS/Br) e o Museu histórico municipal Don Roberto T. Barili ( situado em Mar Del Plata/Argentina). O objetivo da pesquisa se dá em investigar, a partir da comparação entre os dois museus e suas abordagens na cidade em que estão inseridos, as possibilidades educativas sobre os patrimônios culturais locais e regionais. Nesse sentido, compreender como se constituem as práticas de educação patrimonial nos dois museus, entrelaçando as abordagens sobre lugares de memória, os objetos e artefatos que podem ser utilizados no ensino de história. Para tal, pesquisamos nos dois museus como articulam a abordagem didática com as coleções, a edificação e a cidade. E posteriormente, construímos um itinerário didático com os bens patrimoniais pesquisados nos dois museus. Baseamos as análises na perspectiva da educação histórica e da educação patrimonial, com foco na aprendizagem histórica nos museus. Além disso, utilizamos as concepções sobre museus e educação, cidades e patrimônio cultural, no intuito de possibilitar que diferentes atores sociais, possam a partir da compreensão da história sobre a cidade, a comunidade, o grupo social, (re) conhecer os  significados, as modificações, a representação do bens culturais como um direito e exercício da cidadania e memória.

 

Nos direcionando para o campo metodológico, nos sustentamos em Rojas (2002), para compreendermos como as cidades da América Latina tem desenvolvido a preservação e valorização do património histórico-cultural. Além disso, o autor nos apresenta as formas de financiamento para a preservação do património urbano. Neste sentido, a partir desta bibliografia, entendemos que o financiamento pode se dar a partir de instituições publicas, instituições privadas e de forma mista. Por fim, refletimos que o património possui distinto valor para variados sujeitos sociais e que isto depende, sobretudo, da forma em que este património está sendo desenvolvido, seja por instituições publicas ou privadas.

 

Construído uma base de leitura, nos ampliamos para o conhecimento sobre o património territorial. A partir de Costa (2017), conhecemos sobre o património territorial e a metodologia para a sua ativação. Desta forma, concordamos que o património é considerado um local de resistência, sobretudo, para os povos indígenas da América Latina. Estes espaços conservam a cultura destes povos. Além disso, os patrimónios territoriais detêm o papel de ser um espaço de resistência em prol da preservação da memoria destes povos. Alem disso, entendemos que para ativação deste património, precisamos de três níveis de iniciativa, como, a iniciativa da universidade, a iniciativa da comunidade e das instituições. Cada nível de iniciativa tem a sua importância metodológica. Compreendemos que as comunidades detêm o papel essencial, para que tanto a universidade, quanto as instituições tenham condições de desenvolver seus papeis neste processo.

Posteriormente ao processo de leitura e a produção do artigo, iniciamos o processo de construção do guia didático acerca da nossa pesquisa e de outras pesquisas. A partir da discussão no GEMMUP, realizamos com outros integrantes do grupo de pesquisa a elaboração do guia didático.

 


  

Além disso, produzimos um material didático baseado em um modelo que conhecemos realizando a pesquisa nos museus de Mar Del Plata. Assim, desenvolvemos um roteiro didático e um caça-palavras contemplado e correlacionando o acervo encontrado no Museu José Antônio Pereira e a sua utilidade para aquele período.

 

As dimensões de análise envolvem as perspectivas de utilização de diferentes fontes históricas, principalmente de espaços não formais como museus. Em que se atrela a produção do conhecimento histórico da história local, com a educação patrimonial, produzindo diálogos e possibilidades de interpretação histórica.  Nesse sentido, a abordagem tem o aporte da educação patrimonial,  dialogando sobre a prática e formação docente, com intuito de contribuir com outras ações didáticas nas aulas de história.  É  importante salientar que a proposta didático-histórica produzida e apresentada nesse artigo, tem encaminhamento para ser utilizado por profissionais de ensino de história. 

 

No que tange aos espaços não formais de ensino, percebe-se que, nos últimos 10 anos, há um incremento maior de análise. Isso porque, contribui com a percepção histórica do espaço e do lugar, das relações sociais e culturais com os lugares históricos,  das formas de vivenciar a temporalidade nesses espaços, dos vestígios patrimoniais, da consciência histórica e patrimonial.  Dessa maneira, os processos formais de ensino quanto os não formais, adentram nos conceitos de ‘tempo, de espaço’, sendo relevantes na compreensão e reconhecimento histórico por parte dos estudantes.

 

Para Verdum (2013), a modificação dos ‘olhares’ na prática pedagógica envolvem  ações que redimensionam as metodologias utilizadas na aprendizagem em espaços não formais de ensino.

 

E na análise que se realizou, espaços educativos para o ensino de história, ou como propõe José López( 2016, p 66)

 

entender el museísmo pedagógico es asumir que el museo puede ser considerado un ámbito de educación construido que permite utilizarlo como instrumento y como meta de la educación en el más completo sentido de la acepción técnica de educar CON los museos; es el mismo sentido que tiene decir con propiedad, educar con la literatura, con las artes o con la historia, etc.

 

Seguindo essa abordagem de aliar a teoria museológica com a prática educativa em história, entende-se que o museu José Antônio Pereira, apresenta possibilidades dialógicas entre passado-presente. Com os usos na história, as mudanças conceituais sobre objetos, coleções e ausência de discursos sobre os grupos subalternos, as vozes dissonantes, as diversidades.

 

Pode-se dizer que os museus também passaram por mudanças conceituais.  Nos anos 1960 e 1970, ocorreu uma expansão e uma revisão museológica, em que foram redimensionadas as formas de atender ao público, mas também de envolver e sensibilizar pela educação museal. Tanto que nos anos 1990, passou-se a ter um espaço educativo nos museus como uma prerrogativa de organização nos museus.

 

Mas, em meio ao processo conceitual, concebe-se o museu, na investigação que realizamos como um lugar de memória, que atribui sentido ao ensino de história. Para tal, lançamos mão da abordagem da educação patrimonial. O aprofundamento na análise sobre a Educação Patrimonial envolve a manutenção da memória dos lugares e dos grupos sociais.

 

Transformando as aulas de história em um processo de investigação, uma vez que ao abordar as questões que envolvem o patrimônio histórico-cultural estamos discutindo diferentes temas históricos.  Em que os patrimônios passam a ser compreendidos como parte integrante dos costumes e hábitos dos grupos culturais, pois como afirma Gonçalves (2020, p 121) “os patrimônios culturais são estratégias por meio das quais grupos sociais e indivíduos narram sua memória e sua identidade, buscando para elas um lugar público de reconhecimento, na medida mesmo em que as transformam em ‘patrimônio’”. Segundo Matozzi (2008, p 138), para abordar a questão do patrimônio é necessário analisá-lo segundo algumas premissas:

 

Primeiramente, porque os bens culturais são simplesmente marcas que devem ser transformadas em instrumentos de informação, mas se tornam elementos que marcam o território e são o meio de seu conhecimento. Em segundo lugar, porque são considerados parte de um patrimônio difuso no território, em relações com instituições e administrações que têm poderes de gestão de alguns aspectos do território (governos locais, superintendências, direções de museus e de sítios patrimoniais...). Graças ao uso dos bens culturais e graças à educação para o patrimônio, o aluno adquire conhecimentos sobre o território e sobre os problemas da sua gestão e pode tornar-se um cidadão consciente, interessado e crítico.

 

A perspectiva de envolver os estudantes na compreensão de que história os bens culturais nos contam as noções de temporalidade histórica, situando no tempo presente o processo de construção da cidade, que abriga diferentes memórias. Isso posto, pensamos na aprendizagem histórica no museu, tendo como espaço que permite a interpretação, que mobiliza saberes, que desnaturaliza o olhar de ‘uma história oficial para muitas histórias subalternas’.

 

Dessa forma, concebe-se o museu como um lugar de memória que “ é toda unidade significativa, de ordem material ou ideal, que a vontade dos homens ou o trabalho do tempo converteu em elemento simbólico do patrimônio memorial de uma comunidade qualquer”. (Nora, 1993, p 04).

 

Assim, a intenção em problematizar os bens patrimonais que estão no museu, nos leva a desafios por meio de diferentes caminhos, questionando, dialogando, aprofundando possibilidades de projetos de futuro, os quais desafiam a história contada apenas por um prisma.  Pode-se dizer que se configuram com uma função social, que supere a valorização de objetos em detrimento dos sujeitos.

 

O que envolve também uma dimensão educativa do museu, no sentido de  enfrentar os ditos ‘deveres da memória’, ou como lugar do passado. Situando a problematização pela sociomuseologia, em que a prioridade da função social do museu se dá pela articulação das suas coleções com a participação efetiva da comunidade, mobilizando estratégias de pensar a diversidade cultural.  Ainda que a linguagem utilizada no museu seja especifica, é preciso aprender a ler os objetos, as coleções, interpretar, descrever, conhecer, reconhecer. E isso só é possível compreendo-o como um espaço de aprendizagem e lugar de memória. Nesse sentido, como aponta Nora(1993, p 09):

 

a memória é a vida, sempre carregada por grupos vivos e, nesse sentido, ela está em permanente evolução, aberta a dialética da lembrança e do esquecimento, inconsciente de suas deformações sucessíveis, vulnerável a todos os usos e manipulações [...] A história e a reconstrução sempre problemática e incompleta do que não existe mais. A memória é um fenômeno sempre atual, um elo vivo no eterno presente; a história é uma representação do passado.

 

Além disso, a valorização da memória como parte do processo educativo, passa muito pelo campo político e das relações de poder, que se não forem lembrados ou instigados, tendem a fazer desaparecer os lugares de memória e surgimento de outros de seus interesses. Pois, “ é por isso a defesa, pelas minorias, de uma memória refugiada sobre focos privilegiados e enciumadamente guardados nada mais faz do que levar a incandescência a verdade de todos os lugares de memória. Sem vigilância comemorativa, a história depressa os varreria. (Nora, 1993, p.13). Com isso, pensamos que o museu José Antônio Pereira, assim como tantos outros, podem se constituir em ‘locus’ da aprendizaem histórica, uma vez que permitem as possibilidades de uma atitude crítica em relação aos bens patrimoniais.  E que com base na educação patrimonial  se fazem mais fulcrais na ‘alfabetização cultural’.

 

As dimensões de leitura de mundo e de alfabetização cultural,  com o uso de metodologia da Educação Patrimonial que, pode ser aplicada a qualquer evidência material ou manifestação da cultura, seja um objeto ou conjunto de bens, um monumento ou um sítio histórico ou arqueológico, uma paisagem natural, um parque ou uma área de proteção ambiental, um centro histórico urbano ou uma comunidade da área rural, uma manifestação popular de caráter folclórico ou ritual, um processo de produção industrial ou artesanal, em tecnologias e saberes populares. Assim, um dos desafios da educação patrimonial para com o ensino de história, constituindo-se num instrumento de conhecimento das culturas no mundo que nos cerca e de nossas relações com nosso ambiente. Ou como define o documento “Educação Patrimonial: Histórico, conceitos e processos”, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan, 1999, p 06)

 

(…) a Educação Patrimonial constitui-se de todos os processos educativos formais e não formais que têm como foco o Patrimônio Cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e preservação. Considera ainda que os processos educativos devem primar pela construção coletiva e democrática do conhecimento, por meio do diálogo permanente entre os agentes culturais e sociais e pela participação efetiva das comunidades detentoras e produtoras das referências culturais, onde convivem diversas noções de Patrimônio Cultural.

 

Pode-se aliar a abordagem da educação patrimonial com a aprendizagem histórica (Rusen, 2013), já que conecta as ações educativas, rompe com as narrativas tradicionais, supera o‘olhar estático’ sobre as coleções, obras, objetos, artefatos.  É com enfoque na dimensão educativa, que pontuamos a análise com o museu, historicizando, problematizando, fundamentando novas práticas histórico-educativas, estimulando outras análises históricas.

 

Além disso, dialogar sobre o museu como um bem patrimonial da cidade, também favorece a percepção das mudanças na paisagem urbana. E que se apresenta também na problematização do cotidiano e não pela produção de informações e pela memória. Mais do que educar para preservar, as dinâmicas da Educação patrimonial permites que se reconheçam e aprofundem os discursos sobre a História, a Cultura, as ações públicas que podem ser mediadas em diferentes espaços culturais, desde as escolas até o convívio social numa comunidade.

 

A problematização dos bens patrimoniais do museu contribui com o conhecimento sobre a diversidade cultural, étnica, religiosa e de trabalho articuladas à problemática do patrimônio cultural material e imaterial. Ao falar sobre patrimônio, muitas vezes, as pessoas recorrem ao adjetivo cultural, mas eminentemente deslocam seu olhar para os monumentos históricos, as casas antigas, museus.

 

Assim, é necessário ampliar esse olhar, produzindo outras  percepções de que os objetos, coleções, artefatos podem ser passíveis de leituras de mundo, por parte dos sujeitos e de seus sentimentos de pertencimento ou estranhamento em relação ao patrimônio. É sobre esse processo de consciência histórica, que as vivencias e leituras de mundo podem fazer sentido e serem utilizadas como possíveis fontes documentais constituídas por diferentes linguagens.

 

Referências biográficas

 

Jaqueline Ap. M. Zarbato. Doutora em História, docente no curso de História/FACH e na Pós Graduação em Educação-CPTL

 

Referências Bibliográficas

 

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4 comentários:

  1. Primeiramente, parabéns pelo seu trabalho. Como alguém que faz estágio em instituições museológicas, vejo a importância de se pesquisar sobre a garantia de uma educação patrimonial nesses espaços e aliados ao meio acadêmico, também. Assim sendo, com a leitura do seu texto, suscitou em mim uma interrogação, gostaria de te perguntar como se deu o processo de seleção desses dois museus que você escolheu? Tem algo em comum entre os dois ou a escolha se deu por proximidade, interesse próprio?

    Mateus Delalibera

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    1. Mateus, grata pela questão. Os museus tem a perspectiva de expor a história regional, então a partir disso escolhemos. Mas trabalhamos com algumas peças que eram classificadas como regionais em cada um deles.

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  2. Ótimo artigo!
    Sempre gostei de museus, pena que em minha cidade não tem.
    Um colega e eu já nos falamos muitas vezes da necessidade da criação de um museu.
    Nesse sentido, como poderíamos fomentar o nascimento de um museu? Quem procurar primeiro?
    Obrigado.

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  3. Oi Luiz Adriano, podes procurar a secretaria de cultura e iniciar o diálogo sobre parceria para construir o museu. E depois há o plano museológico que pode ser construido em parceria com o IBRAM.

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