Diógenes Mendes Calado e Allef de Lima Laurindo Fraemann Matos

JABOATÃO DOS FERROVIÁRIOS: MEMÓRIA E EDUCAÇÃO PATRIMONIAL

  

Considerações preliminares

 

Este trabalho tem como objetivo debater a influência das oficinas da Great Western sobre o crescimento urbano e a dinâmica econômica na cidade de Jaboatão dos Guararapes, apontando os aspectos socioculturais do cotidiano citadino, que teve uma importante participação dos trabalhadores das oficinas.  A pesquisa também propõe um debate historiográfico, apresentando uma nova visão da cidade de Jaboatão, que sempre é lembrado na historiografia nacional e nos livros didáticos pelo heroísmo das Batalhas dos Guararapes.

 

Dessa maneira, a elaboração desse artigo científico surgiu como desmembramento do trabalho de conclusão de curso, apresentado ao Centro de Pesquisa, Pós-Graduação, Extensão das Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (FAINTVISA), e as utilizações das entrevistas realizadas pelo projeto Um trem de histórias organizado pelo Instituto do Patrimônio Histórico Artístico Nacional, que reúne entrevistas de ferroviários que trabalharam na cidade de Jaboatão, foram fundamentais para a construção desse projeto. Assim sendo, o artigo utilizou como categorias fundamentais para refletir sobre esses trabalhadores das oficinas da Great Western os conceitos de educação patrimonial e memória. Entendemos que a educação patrimonial é “um instrumento de ‘alfabetização cultural’ que possibilita ao indivíduo fazer a leitura do mundo que rodeia, levando-o à compreensão do universo sociocultural e da trajetória histórico-temporal em que está inserido” (HORTA, 1999, p. 04).

 

Portanto, é fundamental ressaltar a necessidade do debate da educação patrimonial na sala de aula, e diante de tal afirmação, Luna salienta que as discussões de uma educação patrimonial no âmbito escolar fortalecem tanto a identidade quanto da memória dos alunos, pois os mesmos estão imensos em um mundo cada vez mais dinâmico (LUNA, 2018, p. 03). 

 

Desse mesmo modo, Gil e Possamai destacam que os parâmetros curriculares nacional de história apontam a necessidade de um debate na sala de aula sobre o significado de festas, monumentos comemorativos de museus e arquivos (GIL, POSSAMAI, 2014, p. 21). Ou seja, é de fundamental retirar os alunos da sala de aula e assim, trazer e proporcionar-lhes o contato com as ruas da sua comunidade, praças festas, manifestações imateriais e a memória do seu grupo social.

 

Assim durante a escrita da pesquisa, recorremos ao conceito de memória proposto por Jacques Le Goff.  Segundo autor, há uma diferenciação entre cultura dos homens com escrita e cultura dos povos sem escrita, contudo, é preciso destacar que essas distinções não são divergentes.

 

As tradições dos povos sem escrita são cultivadas por meio de narrativas mitológicas que passam de geração a geração e são transmitidas pela memória daqueles responsáveis pelo cultivo da história de seu povo, e conforme Le Goff acrescenta, esse processo de “transmissão de conhecimentos considerados secretos, vontade de manter em boa forma uma memória mais criadora que repetitiva; não estarão aqui duas das principais razões da vitalidade da memória coletiva nas sociedades sem escrita” (LE GOFF, 2003, p. 426).

 

Enquanto isso, Antonio Montenegro destaca que o campo da memória se constrói a partir dos acontecimentos e dos fatos sendo dessa forma elementos fundantes da história. A memória coletiva e individual torna-se uma possibilidade para o trabalho do historiador registros de reações vividas entre acontecimentos e fatos históricos. (MONTENEGRO, 2010, p.20)

 

Breve histórico sobre a Great Western

 

A The Great Western of Brazil Railway Company foi fundada em 1881. Iniciou suas atividades com a Estrada de Ferro Recife-Limoeiro que fazia um importante circuito de produção de açúcar, algodão, cereal e criação de animais. A companhia também foi responsável pela instalação na região da maior parte dos trilhos existentes, em 1901 ela já possuía o controle de nove vias férreas abrangendo os estados de Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte, no final da primeira década de XX seu monopólio se constituía em 12 estradas de ferro totalizando 1200 quilômetros de trilho.

 

A The Great Western of Brazil Railway Company era responsável também pelo intenso movimento de importações que ocorria. Eram produtos importados charque, fumo, arroz, feijão, vinho entre outros, vindos de diversos portos nacionais, fazendo do Recife um centro abastecedor, pois essas importações não eram exclusivas para o consumo pernambucano. Ou seja, a empresa, era responsável por levar parte dessas importações a três estados vizinhos: Alagoas, Paraíba e Rio Grande do Norte.

 

O desenvolvimento comercial causado pela companhia inglesa foi amplo e proporcionava um elevado crescimento urbano, sob essa perspectiva é importante assinalar o caso da cidade de Palmares que conseguiu se retirar da dependência que tinha do Engenho Trombetas e se tornar no mais importante centro urbano da Zona da Mata de Pernambuco bem como o centro ferroviário e nesse sentido Palmares alcançava a liderança dessa região que pertencia até então a Água Preta.

 

O Município Jaboatão dos Guararapes como um polo ferroviário

 

A partir de 1910 vai ocorrer um processo de mudança no centro ferroviário até então localizado em Palmares, e vindo a se centralizar na cidade de Jaboatão. Com a instalação da rede ferroviária tornou possível o aumento da população da região e aumentou o fluxo de pessoas e de mercadorias, promovendo maior dinâmica econômica. Esse processo elevou a importância de Jaboatão em relação às cidades do entorno, transformando-a em sede do distrito.

 

A partir de então, a cidade começava a viver uma nova vida. Gradualmente, Jaboatão passava de uma sociedade rural para uma concentração urbana. Estima-se que no início do século, em 1908, sua população fosse de 30 mil habitantes. (REZENDE, 1996).

 

Assim, com a chegada das oficinas da Great Western, esse processo alavancou um importante desenvolvimento socioeconômico e cultural que internamente acarretou em mudanças sociais ocasionando assim uma nova configuração da dinâmica do espaço social urbano.

 

Dessa forma, o êxodo rural, tem uma relevância nas transformações sofridas na cidade de Jaboatão. Em vista que, com a chegada das novas famílias, com o objetivo de trabalhar nas oficinas da Great Western e consequentemente se instalar na cidade. Esse fluxo migratório desencadeou problemas relacionados com a falta de habitação.

 

Contudo, esse problema foi parcialmente solucionado com a criação do bairro operário, denominado, Vila Cascata.  O bairro ficava localizado no entorno do parque das oficinas, sendo edificadas 68 casas para operários e 10 para trabalhadores mais graduados. Já na década de 1940, os galpões das oficinas foram modernizados e passaram a ocupar uma área de 42.227 m², que segundo Veloso, as oficinas constituíam a única expressão de vitalidade econômica da cidade (VELOSO, 1982, p. 110).

 

As oficinas em Jaboatão dos Guararapes estavam localizadas a 17 quilômetros da cidade do Recife, e compreendiam oficinas completas para a manutenção de vários setores da ferrovia como reparo e reconstrução de locomotivas, carros e vagões, e incluíam as funções de ferraria, serraria, oficina para guindar os vagões, oficina para o reparo dos carros, oficina de pintura, depósito de madeiras, oficina de montagem, oficina de acabamento, seção de rodas e maquinismos, armazéns e escritórios.

 

Memórias e vivências dos ferroviários

 

Este tópico tem como objetivo trazer à tona relatos de entrevistas de cidadãos de Jaboatão dos Guararapes que viveram momentos bem como tiveram experiências de longos anos de trabalho nas oficinas da ferrovia. A partir dos seus relatos de memória foi possível reconstruir aspectos do cotidiano tanto do trabalho como acontecimentos da cidade. Foram fundamentais os relatos das memórias obtidas a partir da plataforma online Museu da Pessoa, especificamente, a coleção Um Trem de Histórias, bem como a entrevista realizada no ano de 2015 com a senhora Zuleick Lopes Araújo.

 

Da coleção Um Trem de Histórias, foram selecionadas, as entrevistas dos senhores Amauri da Silva Medeiros; Eldo Souza da Costa Almeida e Raimundo Oliveira, todos ferroviários, que possuíram um passado ligado a ferrovia relacionado a cidade de Jaboatão. Já na análise das entrevistas, foram observados temas como: o cotidiano de trabalho, festividades, lazer, política e educação, ou seja, as vivências como arte do dia-a-dia, como arte do fazer.

 

Dessa forma, os trabalhadores das oficinas da Great Western, constituíram-se como um importante grupo no cotidiano da cidade de Jaboatão dos Guararapes, bem como, além de desempenharem as suas respectivas funções dentro das oficinas eles ocupavam papel de destaque socialmente, conforme podemos ver no relato do Senhor Eldo Souza:

 

Jaboatão era uma cidade que era comandada por ferroviários, o ferroviário decidia a eleição. Era chamado “moscouzinho”, a cidade era comunista, dizia que era comunista, mas não era nada de comunista. (ALMEIDA, Eldo. O Chefe do Trem. Entrevista concedida a Cláudia Fonseca. Projeto Um Trem de Histórias, 2016).

 

Logo, a construção de uma cultura local própria é também uma perspectiva importante de mencionar, pois existiam alguns aspectos em que eles estavam culturalmente ativos, nos quais podemos apontar a Banda Ferroviária e as práticas esportivas.

 

De acordo com Veloso, a Banda Ferroviária, foi constituída em 1929 a partir de uma divergência de grupos da própria oficina e dessa forma fundou-se a Sociedade Musical Operária dos Ferroviários, em 1958 a Banda Ferroviária venceu o concurso de bandas de música do interior. (VELOSO, 1982:181).

 

A atuação da Banda Ferroviária em Jaboatão era constante, sempre participavam dos festejos locais como a procissão do santo padroeiro, Santo Amaro – importante festa tradicional católica da cidade – além de proporcionar um momento de lazer a todos os frequentadores da praça, esse ambiente é narrado pelo serralheiro Amauri da Silva Medeiros, antigo ferroviário das oficinas:

 

Todo domingo havia retreta. Jaboatão era muito divertido, era retreta, eram aquelas moças, aqueles rapazes, principalmente os ferroviários. Antigamente, eram operários, como eu lhe disse, porque no tempo que eu entrei na Rede, era Great Western. Ali, eram operários, então, os operários tinham certo prestígio. Então, as moças de lá mesmo, procuravam mais os operários. (MEDEIROS, Amauri. Coração de Serralheiro. Entrevista concedida a Cláudia Fonseca. Projeto Um Trem de Histórias, 2014).

 

Outro importante ponto de se mencionar ao qual teve participação ativa dos ferroviários era no bairro operário Vila Cascata, sobre essa vila o entrevistado Raimundo Oliveira nos conta que:

 

Existia uma vila com várias casas, existe ainda. Como eu falei a maioria, atualmente ocupada por ferroviário aposentado ou herdeiro, descendente, ou através de aluguel ou de aquisição. A casa que eu moro ainda é de aluguel.  Quando a oficina foi feita em 1911, havia até na frente a data, paralelamente, foi construída a vila, que é chamada de Cascata. Porque realmente tinha uma cachoeira lá próxima. Existe lá na parte de cima, o Chalé, a Cascata de Cima, a Cascata do Meio, a Cascata do Canto e a de Baixo, cinco subdivisões. Ainda existe próximo a oficina de Jaboatão e as casas que foram feitas pra chefia. Fizeram algumas casas para funcionários e fizeram as casas das chefias da administração inglesa. Depois moraram engenheiros brasileiros. (OLIVEIRA, Raimundo. A viagem transformadora. Entrevista concedida ao Museu da Pessoa. Projeto Um Trem de Histórias, 2016).

 

Nesse sentindo, a Vila Cascata se tornou um importante espaço de sociabilidades dos ferroviários, lá eles sempre organizavam o carnaval, no período do São João as apresentações de quadrilhas juninas tinham como participantes ferroviários, com destaque para o mestre geral das oficinas, Sebastião Henrique dos Santos:

 

Aquele homem fazia toda a iluminação, aqui para Jaboatão, foi o homem que mais trabalhou em Folclore, fazendo tudo para aqui, ele fazia a ‘marujada’, trazia a ‘nau-catarineta’, ele trazia o mamulengos, tudo que fosse folclore Sebastião Henrique trazia, além de um grande clube carnavalesco o Cavaleiro de Momo, eles saiam de lá de Engenho Velho, o pessoal vinha a cavalo e a banda Ferroviária vinha acompanhando, maravilhosa, ele fazia a sementeira que era exatamente pelo São João, o casamento matuto, quadrilha, mas a quadrilha era dos ferroviários, das esposas dos ferroviários e das filhas, compreende lindo, maravilhosa, tudo bem vestido, Sebastião Henrique trabalhou muito, muito. (ARAÚJO, Zuleick. Entrevista concedida a Diógenes Calado, 2016).

 

Enquanto no lado esportivo, precisamente no futebol, os trabalhadores das oficinas constituíram campeonatos internos, cada setor de trabalho das oficinas como, por exemplo, serralharia, caldeiraria e outros se mobilizavam para a formação de um time de futebol e dessa forma disputavam entre si os torneios.

 

Logo, apontamos que as memórias dos trabalhadores ferroviários são fundamentalmente patrimônio do município de Jaboatão, e os valores históricos presentes em suas narrativas levam-nos a compreender um momento significativo da história de Pernambuco e do Brasil. Esses saberes compartilhados com alunos transformam-se numa importante perspectiva de educação patrimonial, que permite trabalha uma nova percepção da consciência histórica, “que é o objetivo central para estabelecer conexões entre a história, a vida prática e a aprendizagem” (BARROS, s/d, p.07). Neste sentindo, Azevedo comenta:

 

A sala de aula não é um espaço de diálogo comum, ela é permeada por critérios e estruturas construídas na tradição escolar. Quando fazemos deste espaço um espaço de diálogo reflexivo podemos resgatar os sujeitos históricos muitas vezes calados nas práticas cotidianas. Mesmo correndo o risco de desconstruir tradições estabelecidas no imaginário social, o ensino de história não pode se furtar a promover uma reflexão sobre o que está sendo ensinado (AZEVEDO, s/d. p.13).

 

Ou seja, vivemos em uma sociedade em constantes transformações, tudo se renova a cada dia, as mudanças são necessárias para viver socialmente, e com as práticas educativas não seria diferente. A sala de aula não é mais a mesma, a tradição do aluno receptor e o professor sobre um púlpito transmitindo informações mudou.

 

Nessas mudanças que se surgem, podemos incorporar a metodologia da Educação Patrimonial e da memória local como um instrumento educativo. Assim quando falarmos em patrimônios, pensamos numa perspectiva material, ou seja, há uma rápida associação com prédios, monumentos, lugares chamados “históricos”.

 

Contudo é importante deixar claro que há também os patrimônios imateriais – os objetos, os espaços agregados a conhecimentos, as manifestações com valor referencial para a comunidade – que conforme apontamos a partir de Le Goff são transmitidos a partir dos usos da memória e dificilmente está registrado em outras fontes além da memória das pessoas e como memória é patrimônio, a forma que podemos capturar os saberes é por meio da memória local.

 

Ou seja, “A possibilidade de experienciar o passado estudando o patrimônio cultural, permite uma tentativa de relacionar suas vidas e memórias a um passado do grupo, da comunidade e que lhe pertence, constituindo-se, então, numa história local” (CASTRO, 2017, p. 06). Portanto, a ampliação das discussões sobre a relação da educação patrimônio e memoria no âmbito escolar, perpassa por questões didáticas por questões didáticas e metodológicas do currículo de história.

 

Referências Biográficas

 

Diógenes Mendes Calado, Licenciado em História pela Universidade Federal de Pernambuco e Pós Graduado em Ensino de História do Brasil pela Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão. Realiza pesquisas sobre o município de Jaboatão dos Guararapes sobre as seguintes áreas: história, memória e os trabalhadores ferroviários.

 

Allef de Lima Laurindo Fraemann Matos, Mestrando no Programa de Pós-graduação em História da Universidade Federal Rural de Pernambuco (PGH - UFRPE). Especialista em Ensino de História do Brasil, Faculdades Integradas da Vitória de Santo Antão (FAINTVISA). Graduado em Licenciatura Plena em História, pela Universidade de Pernambuco (UPE). Pesquisador vinculado ao Grupo de Estudos Leitorado Antiguo: Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão em História Antiga. Realiza pesquisas nas áreas do Ensino de História e História Antiga, atuando nos seguintes temas: histórias em quadrinhos como recurso didático no Ensino de História, representação da cidadania romana nas histórias em quadrinhos de Asterix.

 

Referências Bibliográficas

 

AZEVEDO, Patrícia Bastos. Ensino de História e Memória Social: A construção da história ensinada em uma sala de aula dialógica. Disponível em:  [http://32reuniao.anped.org.br/arquivos/trabalhos/GT13-5137--Int.pdf]. Acessado 10 de Abril de 2021.

 

BARROS, Carlos Henrique Farias. Ensino de História, Memória e História local. Disponível em: [http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/junho2013/historia_artigos/barros.pdf]. Acessado em 09 de Abril de 2021. 

 

HORTA, Maria de Lourdes Parreiras; GRUNBERG, Evelina; MONTEIRO, Adriane Queiroz. Guia básico de educação patrimonial. Brasília: IPHAN, 1999.

 

LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5ª. Campinas, SP: UNICAMP, 2003

 

LUNA, Kassia. Educação Patrimonial e seus desafios no Ensino de História no Fundamental II. In: XII Encontro Estadual de História da Anapuh-PE,  2018, p. 01 – 11.

 

MONTENEGRO, Antonio Torres. História oral e memória: a cultura popular revisitada. 3ª Ed., São Paulo, 2001 Editora Contexto.

 

REZENDE, Antonio Paulo. Jaboatão Histórias, Memórias e Imagens. Recife: CEPE, 1996.

 

VELOSO, Van Hoeven Ferreira. Jaboatão dos Meus Avós. Centro de Estudos de História Municipal. Recife, 1982.

4 comentários:

  1. Muito interessante sua proposta de trabalho. Eu me identifiquei com ela, porque na mesma cidade também acontecem coisas parecidas. Eu sou da colômbia, a história cultural da cidade onde a cidade mourisca (Medellín) tem forte influência de dois sistemas ferroviários. Posso recomendar um grupo de pesquisa para uma universidade onde estude e trabalhe com patrimônio industrial e ferroviário na nossa região.

    https://www.usbmed.edu.co/facultades/artes-integradas/investigacion/semilleros
    Maria Isabel Giraldo Vásquez

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  2. Grato pela leitura Maria Isabel. De fato o continente sul americano tem sua paisagem marcada por diversos patrimônios ligados as ferrovias que foram instaladas principalmente de capital estrangeiro e logo depois sofreu sucateação por falta dos investimentos sem contar a falta de manutenção. Conclusão muitos prédios , trens jogados ao léu. Vira e mexe o IPHAN atua, porém muito deve ser feito. Por fim grato pela indicação do grupo de pesquisa. Abraços e Muita saúde!

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  3. muito interessante o texto, me apresentou a um conceito que não conhecia, o de educação patrimonial. E me fez questionar sobre duas coisas, primeiro, sobre por que não há uma preocupação em valorizar ou não deixar se esquecer de "pequenas" historias, como a dessa cidade, que são indubitavelmente importantes para a formação cultural como um todo? E o segundo questionamento é sobre os caminhos para contornar esse "esquecimento", que acredito que seja através da valorização da historia local, mas como construir essa valorizção?

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  4. Caros autores, parabéns pelo trabalho, trouxe diálogos profícuos para pensar a história e memória dos lugares. abraços

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