Adaiane Giovanni

VILA RICA DO ESPÍRITO SANTO: DUAS PESQUISAS, UM TEXTO E SEUS CAMINHOS

 

Notas introdutórias

 

Este é um texto que nasceu para abordar um tema e que acabou fazendo um caminho próprio, surpreendendo quem o escreveu, ao fugir de suas próprias mãos. Te convido a sentir suas inconstâncias comigo e colaborar com sua contínua construção.

 

Percurso da investigação

 

O relato da pesquisa aqui compartilhado, refere-se a um percurso bonito de investigação que, nasceu numa experiência de projeto de pesquisa, quando a autora era ainda acadêmica (2016) e que, vem assumindo outros desdobramentos ao longo dos últimos anos.

 

Primeiream a ação, os contatos com estudantes do Ensino Fundamental - anos finais e, depois, a partir desse levantamento de dados, abre-se a possibilidade de ampliar a leitura da relação dos munícipes com a história local. Isso, a partir do uso de questionário aberto ao público - sem restrições de idade e/ou outras questões para a participação. O que falam os munícipes quando falam de Vila Rica do Espírito Santo? Que história trazem consigo? Como compartilham suas percepções?

 

Muitas perguntas geram muitos caminhos de abordagem. Por onde caminhamos?

 

Destaca-se no desenvolvimento da investigação o processo de continuidade aos estudos que já haviam sido realizados. Essa ação caracteriza uma permanência no processo de aproximação entre universidade e educação básica, tão necessária para o processo formativo na docência, ao mesmo tempo, que oxigena e apresenta outros caminhos à prática docente no chão da escola e possibilita o protagonismo de todos os sujeitos envolvidos na ação, direta ou indiretamente.

 

A partir dessa realidade de aproximação entre universidade e escola deparamo-nos com a necessidade de uma continuação dos estudos naquela localidade. Entendemos que a escola é um espaço que reflete a realidade de seu entorno e dada a relação dos estudantes com a história local, foi possível vislumbrar uma abertura do campo investigativo, ampliando-o para os munícipes - como um todo - sem limite de idade, questão de gênero e/ou outros limitadores para participação.

 

Deste modo, numa pretensa linearidade, as atividades desenvolvidas deram-se na seguinte ordem: a) contato com os dados da pesquisa anterior para apresentação da mesma; b) pesquisa sobre estudos já realizados sobre o tema como base de compreensão histórica; c) sistematização e apresentação dos dados; d) organização da divulgação.

 

Dado esse itinerário preparatório que possibilita aqui, apresentar a estrutura da pesquisa, destacaremos na sequência, parte da investigação realizada na primeira etapa - com os estudantes. Importa destacar que, junto aos mesmos, a pesquisa guardava uma relação entre ensino de história, história local e uso de recursos tecnológicos para a sua apreensão. Isto posto, avancemos.

 

E então, o que nos disseram os dados obtidos?

 

No Colégio Santo Ignácio de Loyola – da cidade de Fênix-PR – responderam o questionário 54 alunos dos 59 matriculados no 9º ano do Ensino fundamental – anos finais. Sendo que estes, estavam distribuídos no período matutino e vespertino.

 

Ao serem questionados sobre o contato e habilidades com uso do computador e internet, obteve-se entre várias respostas, algumas que se destacam: no ambiente escolar a frequência com que utilizam o laboratório de informática demarcou 74% da variável ‘às vezes’ e 22% para a ‘frequentemente’. Os mesmos 74% informaram ‘possuir internet na residência’. Chama atenção o fato de que o meio pelo qual acessam internet em casa está majoritariamente conectada ao uso dos Smartphones, pois 81% dos investigados responderam que é este o recurso que possuem em sua residência. Esta é uma realidade cada vez mais comum.

 

Questionados então sobre a frequência com a qual utilizam a internet para auxílio nos estudos, apenas 14%, afirmaram utilizar ‘sempre’ este recurso para os estudos. No que se refere a utilização para atividades outras, que não envolvem os estudos como: redes sociais, jogos, site de notícias, 48% dos respondentes assinalaram a opção ‘sempre’, 20% ‘frequentemente’ e 24% ‘às vezes’.

 

Muitos estudantes (92%) afirmaram considerar a internet importante para o auxílio na aprendizagem de história. Porém, a baixa utilização no recurso para o auxílio nos estudos, nos leva a refletir sobre o modo com o qual, enquanto profissionais, estamos operacionalizando os mesmos recursos para ensiná-los a fazer o mesmo autonomamente. Não significa que pretendemos responsabilizar o docente pelo descompasso nos dados observados, mas chamar a atenção para a necessidade de observamos as demandas dos tempos atuais e paulatinamente buscar caminhos que diversifiquem a prática.

 

Importa ponderar que, essa visão e necessidade de ação no que se refere ao uso dos variados recursos e suportes tecnológicos, intensificou-se exponencialmente neste tempo de Pandemia, em que essas informações, mencionadas acima, ganham novos contornos. Certamente, em uma retomada junto aos mesmos estudantes, provavelmente teríamos novas percepções sobre o trânsito das tecnologias no contexto de suas aprendizagens.

 

Para além dessa temática, variadas questões foram respondidas pelos estudantes no que se refere aos recursos tecnológicos, mas abordaremos agora, brevemente, os apontamentos sobre a relação com a disciplina de história e seus interesses nesta área, passando pela centralidade da relação com a história local e suas percepções sobre a mesma, claro que em termos indicativos, uma vez que utilizamos dados de um questionário semiestruturado e não informações de entrevistas amparadas na metodologia da história oral.

 

Ao analisarmos essas respostas, percebemos que a forma como a história aparece que mais os agrada são nos filmes, museus e lugares históricos. O interessante dessa recorrência de respostas deve-se ao fato de que ao falar abertamente sobre a disciplina vários estudantes responderam abordando a prática da professora e a utilização da sala de vídeo em suas aulas.

 

Temos assim, como se pode perceber, perguntas distintas que confirmam e se validam entre si. Destaca-se também o fato de que na cidade há o Museu de Vila Rica do Espírito Santo (no parque que tem o mesmo nome), que supomos influenciar essas percepções.

 

Em se tratando de Vila Rica do Espírito Santo – a cidade espanhola do século XVI situada no município – gerou surpresa a resposta à pergunta: Você sabia que há mais de 400 anos foi fundada, no atual município de Fênix-Pr, uma cidade espanhola chamada Vila Rica do Espírito Santo? Apenas 57% dos estudantes responderam ‘sim’, outros 43% afirmaram desconhecer esse momento histórico.

 

Entre os 57% que afirmaram conhecer, foi proposto apresentar o que sabiam. Destacamos que vários responderam que não sabiam de nada, embora já tivessem ouvido falar sobre Vila Rica. Outros ressaltaram saber da presença indígena antes da chegada dos espanhóis. Outros ainda disseram saber que era uma cidade histórica.

 

Embora o objetivo aqui não seja o de destacar as narrativas individualmente, apresento uma em específico para pensarmos juntos as ressignificações do espaço e da história construídas pelos estudantes. A resposta apresentada foi: “não sei explicar muito bem, mas, me contaram uma história que antes de existir essa cidade havia índios e que certo dia chegaram uma gente que por algum motivo colocaram fogo neste lugar [e] que assim surgiu no passar do tempo FÊNIX uma cidade ressurgida das cinzas”.

 

A analogia construída com o nome da cidade é um convite a pensarmos os diversos espaços e representações pelas quais a história se apresenta aos públicos, seja escolar ou não. 

 

Diante do desafio de dialogarmos com essas representações associadas aos recursos tecnológicos, para um aprofundamento em temas como este, de história local, é possível neste momento apresentarmos a sequência da investigação, que em sua segunda etapa, buscou acolher respostas dos moradores locais e/ou residentes temporários - em questionário aberto para consulta - acerca de suas percepções sobre Vila Rica do Espírito Santo. Esperamos assim, construir um caminho de análise sobre esse tempo-espaço revisitado, que nos convida sempre a novas interpretações.

 

Os fenexenses e a relação com a história local: mais um passo da pesquisa

 

Entendemos que este enunciado que aborda a relação dos fenexenses com sua história local não exclui os dados apresentados anteriormente e que foram obtidos no espaço da escola, com intencionalidades específicas. Não é adequado e nem coerente fazê-lo, pois todos são ou guardam relação com o lugar, mas abre-se aqui, no sentido de ser o espaço no qual os dados da etapa, que da primeira deriva, serão brevemente apresentados.

 

Pensar a história local é um convite a refletir sobre as percepções daqueles que constituem essa história. É refletir memória, é pensar sobre como transitam essas memórias, é valorar e ressignificar as apropriações que ao longo do tempo foram sendo construídas e repassadas. É exigente, como se pode observar, e, por fim, um campo com imensas possibilidades.

 

Como destaca Cavalcanti (2018), “os trabalhos que versam acerca da chamada história local – no ensino ou na pesquisa (ou em ambos) – fazem uso recorrente da memória. Nessa perspectiva, demonstram que a história local e a memória se encontram interconectadas, sobretudo quando esta se constitui como fonte documental e/ou objeto de pesquisa daquela (CAVALCANTI, 2018, p. 279)”.

 

De uma maneira muito pragmática, nesta etapa, apresentaremos os resultados da investigação e possíveis interpretações.

 

O formulário foi respondido por 84 pessoas, entre fevereiro e março de 2021. Majoritariamente residentes de Fênix, dos quais 77% com residência fixa e 9% residentes em outras cidades por motivo de trabalho, mas com família na cidade, para a qual retornam aos finais de semana. Esse percentual representa 73 respondentes. Os outros 11 lá residiram, ou mantém uma relação aproximada com o local, a ponto de responderem a investigação, livremente.

 

Avancemos!

 

Surpreende as repostas dos investigados no que tange as percepções gerais sobre Vila Rica do Espírito Santo. Nota-se em suas respostas que a compreensão do espaço se dá em virtude da nomenclatura “Parque Estadual”. É recorrente quando se estabelece contato com os moradores questionando-os sobre Vila Rica, sermos respondidos com o comando: “ah, o parque”. No formulário, 22% dos respondentes referiram-se a Vila Rica como uma reserva ambiental - tão somente. Sim, hoje é também caracterizada por essa dimensão, mas havia opção de resposta que mencionava a sua historicidade. Outros 33%, declararam: “sei que já foi uma cidade antigamente, mas desconheço detalhes de sua história”.

 

Isso, nos alerta para a necessidade de um avanço na abordagem histórica da cidade espanhola do século XVI ali edificada, no “peso” desse fato para a localidade e do valor que isso pode imprimir ao município em termos de propulsão para o mesmo, em se tratando de turismo, fortalecimento da identidade, entre outros fatores possíveis.

 

Ainda pautando a dimensão de memória, e sua intersecção com o processo de constituição cultural, ocorre-nos a recordação da obra de Candau (2012) Memória e Identidade, que aqui abordamos por meio da resenha de Barbosa (2014). Ele sinaliza que: “para Candau, a Antropologia, que a partir da sua trincheira, tenta interpretar as relações entre indivíduo e grupo, tem uma importante contribuição para o entendimento dos conceitos de memória e identidade pois no fundo, a grande questão, a partir de dados empíricos, é saber como os indivíduos compartilham práticas, representações, narrativas, lembranças que produzem as quais, em última instância, é o que chamamos de cultura (BARBOSA, 2014, p. 428).

 

Refletindo essa dimensão de grupo, fica muito evidente, pelas respostas do formulário aplicado, que esse senso de coletividade e partilha experiencial da história local de Fênix - PR demonstra-se deficitária. Não cabe aqui um julgamento, mas uma percepção de que muitas possibilidades se abrem a partir dessa tomada de consciência sobre o tema.

 

O que se pode fazer então para contribuir nessa dimensão?

 

Primeiro, saber que nada pode ser construído externamente, impositivamente. Não é sobre “chegar” e apontar os limites que foram observados ao longo das pesquisas - seja a primeira com estudantes, ou a segunda, aberta ao público, mas é sobre construir caminhos de partilha. Deste modo, poder-se-á contribuir com abordagens nascidas não de uma indicação, mas da necessidade gerada no próprio local em conhecer com maior profundidade sua história e dela “fazer uso”, apropriadamente.

 

À guisa de conclusão

 

Quando pensado, em seu esboço, este texto tinha uma estrutura que se pautava em apresentar as narrativas dos respondentes dos formulários (da segunda etapa), de modo a abordar ipsis litteris cada fala, visão, percepção sobre Vila Rica do Espírito Santo, possibilitando assim demonstrar os desdobramentos da investigação, o que ela trazia de novo em relação às interpretações obtidas no contato com os estudantes há alguns anos. Por fim, ela mesma escolheu um caminho pelo qual trilhar. Isso impossibilitou tal abordagem? Não, apenas redimensionou a intencionalidade destes escritos.

 

Tranquilizando quem até aqui chegou: sim, ainda é possível avançar analisando os dados, uma vez que as respostas estão todas aqui, arquivadas, algumas fazendo relação com a Guerra do Paraguai, outras, exclusivamente com a questão ambiental, outras com a narrativa sobre a terra pertencer a um pioneiro que a doou para se tornar parque. Sim, há um material que pode permitir outras reflexões/problematizações muito significativas. No entanto, à medida em que, no seu próprio desenvolvimento, o texto buscou referência no processo de construção das pesquisas que o envolvem, este, se tornou um ensaio sobre o que, paulatinamente, foi sendo observado por quem pesquisa, em vistas de ser partilhado como contribuição sobre a experiência de “tocar” nas histórias do outro.

 

Associar a história local, historiografia e ensino de história - realidade existente nesta proposta, mesmo que de forma incipiente - me faz aqui recordar o texto de Toledo (2010), no qual a autora faz um convide a revistar os conceitos de tempo, espaço e objetos de estudo numa perspectiva na qual a história do lugar redimensiona, ressignifica e nos traz novas possibilidades interpretativas outras.

 

Penso que este foi o caminho deste texto. Perceber-se como um ponto de encontro, que problematiza em que medida uma pesquisa pode contribuir com o local onde foi realizada. Até que ponto algo realmente pode ser feito a partir das percepções que esta apresenta, para aqueles que tem acesso aos seus percursos?

 

O que também fica evidente é como vamos nos construindo ao longo desses percursos investigativos e de escrita. Confesso que, por vezes, quase deixei de partilhar esse relato por considerar que os dados que realmente eu pretendia analisar em sua totalidade não foram por mim abordados neste momento. Mas o texto perde o seu valor por isso?

 

É preciso humanizar o processo. Me recordei então de Janaína Amado e seu itinerário em O grande mentiroso (1995) e entendi que, neste momento, alguns dados dessa pesquisa, sim, precisam estar na gaveta, para que possam fazer sentido real quando forem trabalhados e, sobretudo, compartilhados com aqueles que os forneceram.

 

Por fim, contento-me em dizer que de tudo isso, resta a apresentação clara de um lugar de fala de quem escreve: o ensino de história, pois tudo começou numa escola de Fênix - PR e certamente, por não acabar aqui esse caminho, sei que os muitos passos que ainda serão dados nessa abordagem da história da cidade espanhola do século XVI, passarão por lá novamente.

 

Referências biográficas

 

Mª. Adaiane Giovanni, professora da Universidade Estadual do Paraná e Universidade Estadual de Maringá.

 

Referências bibliográficas

 

AMADO, Janaína. O Grande Mentiroso: tradição, veracidade e imaginação em História Oral. São Paulo: UNESP, 1995.

 

BARBOSA, Antonio Agenor. Protomemórias, Memórias e Metamemórias na construção de identidades. Revista Antropolítica, n. 37, p. 427.430, Niterói, 2. sem. 2014.

 

CAVALCANTI, Erinaldo. História e história local: desafios, limites e possibilidades. Revista História Hoje. v. 7, nº 13, p. 272-292, 2018.

 

TOLEDO, Maria Aparecida Leopoldino Tursi. História local, historiografia e ensino:

sobre as relações entre teoria e metodologia no ensino de história. Antíteses, vol. 3, n. 6, p. 743-758, 2010

9 comentários:

  1. Quais são os pontos negativos
    do uso da internet na visitação do acervo cultural ?

    Leonardo Lima de Moura

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    1. Olá Leonardo.

      Obrigada por visitar minhas experiências neste texto.
      Penso que há muitas possibilidades de utilização dos recursos tecnológicos, mas também são necessários cuidados quando se busca organizar uma abordagem, a saber:

      1) entender o limite da interação
      2) conduzir para um caminho que se abra para além da experiência digital
      3) reconhecer que a dimensão experiencial (de contato direto) pode não chegar a acontecer para aquele/a que acessa o recurso, então, independente dos limites deste - dar lugar às possibilidades, estando atentos em como organizar/promover o acervo ali disponibilizado.

      Não é tema central da minha investigação, mas faz parte da minha experiência profissional, por isso me alegro em responder e abrir possibilidade de discutirmos esse campo.

      ADAIANE GIOVANNI

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  2. Qual foi o interresse pela pesquisa : "VILA RICA DO ESPÍRITO SANTO: DUAS PESQUISAS, UM TEXTO E SEUS CAMINHOS"?

    Leonardo Lima de Moura


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    1. LEONARDO,

      Sou genuinamente da História.
      Desde que tive conhecimento que em Fênix, lá no século XVI algo tão grandioso - dada as condições da época - havia acontecido, eu passei a me interessar no tema - que ainda preciso aprofundar, diga-se de passagem. Mas o centro do interesse é, constantemente impulsionado, pela percepção de que os próprios moradores não se conectam com a riqueza da história local - ao menos como EU imagino que deveria ser.

      Há, portanto, uma motivação afetiva.

      Defendo profundamente a valorização da história local, com ou sem episódios como o de Villa Rica mas, na existência de algo assim, julgo ser importante dar a conhecer.


      ADAIANE GIOVANNI

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  3. LEONARDO,

    Sou genuinamente da História.
    Desde que tive conhecimento que em Fênix, lá no século XVI algo tão grandioso - dada as condições da época - havia acontecido, eu passei a me interessar no tema - que ainda preciso aprofundar, diga-se de passagem. Mas o centro do interesse é, constantemente impulsionado, pela percepção de que os próprios moradores não se conectam com a riqueza da história local - ao menos como EU imagino que deveria ser.

    Há, portanto, uma motivação afetiva.

    Defendo profundamente a valorização da história local, com ou sem episódios como o de Villa Rica mas, na existência de algo assim, julgo ser importante dar a conhecer.


    ADAIANE GIOVANNI

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    1. Excelênte explicação !! Parabéns e obrigado!!

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    2. Muito grata por ter interagido com a proposta.

      ADAIANE GIOVANNI

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  4. Um texto que nos apresenta reflexões sobre a história local. Parabens Adaiane

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    1. Olá Jaqueline,

      Obrigada por interagir por aqui.
      Advogo pelas experiências locais, pois acredito muito nelas como promotoras da formação de uma consciência histórica.

      Daí, meu encantamento neste tema - que me move.

      ADAIANE GIOVANNI

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